sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

ESCOLA E A CRIANÇA COM DIABETES

Esta foto é uma forma de homanegear e agradecer a 1ª professora do Igor, Giselle.

Conforme nossos filhos vão crescendo, nossa grande preocupação é que eles tenham uma boa convivencia social, as influencias externas na educação que escolhemos para os nossos filhos, isso independe de classe social, nós queremos o melhor.
Temos na escola na maioria das vezes uma grande parceira neste processo, visto que é um dos primeiros ambientes frequentado pela criança fora do seio familiar, é onde acontecem os primeiros convites para eventos como festinhas de aniversario vindo de pessoas completamente estranhas a familia. É onde a criança começa a vida social.

E como é quando a criança é portadora de Diabetes?

O diagnostico geralmente acontece durante a vida escolar, e o impacto é sofrido não apenas pela familia, mas pela escola também, são adaptações simultaneas, a familia com o diabetes, a criança com o diabetes na escola e a escola com o diabetes. E tudo isso vai se acomodando de acordo com as informações que a familia recebe sobre Diabetes, e for  repassando a escola que depende muito da qualidade dos profissionais, os objetivos dos mesmos enquanto pedagogos e a criança depende do nivel de segurança e aceitação de ambos.

A criança precisa se sentir segura e quem deve passar essa segurança é a equipe medica, professores e os adultos que ela tem como referencial.

É dever da familia manter a escola informada, treinar profissionais, sanar todas as duvidas.
É dever da escola estar aberta a familia e se adaptar para que a criança se sinta incluída.

É DIREITO DA CRIANÇA PARTICIPAR DE TODAS AS ATIVIDADES DO AMBIENTE ESCOLAR E SOCIAL.

Paulo Freire, um Professor e filósofo que através da sua vida não só procurou perceber os problemas educativos da sociedade brasileira e mundial, mas propôs uma prática educativa para os resolver. Esta ensina os professores e as professoras a navegar rotas nos mares da educação orientados por uma bússola que aponta entre outros os seguintes pontos cardeais:
a rigorosidade metódica e a pesquisa
a ética e estética
a competência profissional,
o respeito pelos saberes do educando e o reconhecimento da identidade cultural,
a rejeição de toda e qualquer forma de discriminação,
a reflexão crítica da prática pedagógica,
a corporeiificação,
o saber dialogar e escutar,
o querer bem aos educandos,
o ter alegria e esperança,
o ter liberdade e autoridade
o ter curiosidade
o ter a consciência do inacabado...
como princípios basilares a uma prática educativa que transforma educadores e educandos e lhes garante o direito a autonomia pessoal na construção duma sociedade democrática que a todos respeita e dignifica.
http://www.lesley.edu/journals/jppp/2/review_port.html

Segundo a psicóloga e Dra. Maria Geralda Viana Heleno, professora do programa de pós-graduação em Psicologia da Saúde, da Universidade Metodista de São Paulo - UMESP, o ambiente escolar favorece o desenvolvimento saudável da criança com diabetes, oferecendo-lhes as mesmas oportunidades daquelas sem a doença. E completa: “Para alguém que já tem certos limites e obrigações, criar outros é mais prejudicial”, explica. A maior arma dos pais é a informação: “Esconder não é uma boa alternativa. Deve-se lembrar que, se os profissionais da escola puderem ser orientados pelos pais a terem uma postura adequada, sem discriminação, todos encararão a situação de forma normal”, ensina a Dra. Maria Geralda. http://www.guiasaudegeral.com.br



Mas nós, pais de crianças com diabetes sabemos que a realidade está longe do que seria o ideal, alguns podem pagar, outros não e muitas vezes mesmo pagando um colegio particular, não conseguimos uma escola INCLUSIVA.
Quantas crianças ja foram dispensadas de passeios escolares? Quantas crianças ja foram dispensadas de eventos de ferias? Quantas crianças são dispensadas das aulas de educação fisica? Só por que tem DIABETES.
Escola inclusiva não é aquela que permite que a criança com diabetes estude, mas sim aquela que não impede a criança de participar de qualquer atividade por causa do diabetes, que não exige a presença dos pais da criança na escola diariamente para que haja um controle efetivo da glicemia.
Escola INCLUSIVA, é aquela que está aberta a adaptações para receber qualquer criança independente de suas particularidades.


A escola não deve tratar a criança com Diabetes de forma diferente das demais, mas incluí-la em atividades curriculares e extracurriculares sem prejudicar seu controle metabólico. Por exemplo: É comum se comemorar os aniversários dos alunos com bolo e doces. Um simples aviso à família da criança fará com que surja uma nova alternativa para aquela festa, com o envio, por exemplo, de doces ou bolo dietéticos ou então, a diminuição da alimentação em casa e o aumento da dosagem de insulina para compensar o aumento da ingestão de carboidratos. (Port@l Diabetes)

Segundo a professora Dirce, a ideia da oficina partiu de um trabalho de iniciação cientifica realizado por alunas da faculdade. “Notamos que muitas das queixas das crianças e dos adolescentes estavam ligadas a um certo tipo de discriminação, porque não podem comer doces nas festinhas ou participar de passeios promovidos pela escola por conta dos medicamentos que devem tomar. Por isso, resolvemos juntamente com os parceiros realizar esta oficina para orientar e conscientizar”, explica.
Durante a oficina foram discutidos programas sistematizados voltados à educação em diabetes para crianças e adolescente. “Queremos orientar bem os professores para que os estudantes diabéticos possam desenvolver as atividades escolares com segurança”, conta a professora Dirce.
De acordo com as terceiranistas Juliana Ribeiro e Elaine Souza Wasconcelos, respectivamente, dos cursos de Enfermagem e Medicina, a escola tem um papel importante na vida das crianças e é fundamental fazer com que todas se sintam inseridas na rotina escolar. “É fundamental agrupar essas crianças para que não cresçam sentindo-se isoladas”, pondera Juliana. “Esta oficina é uma grande experiência para mim e para os presentes, pois ajudaremos pais e crianças”, afirma Elaine. “Essa é uma necessidade que detectamos com relatos colhidos para o nosso trabalho, onde os as crianças e adolescentes diabéticos sofrem preconceito na escola devido à falta de informação”, contam as alunas.(pos.pucsp.br)


 
A CRIANÇA COM DIABETES NÃO SÓ PODE COMO DEVE PARTICIPAR DE TODOS OS EVENTOS E ATIVIDADES ESCOLARES, COMO QUALQUER OUTRA CRIANÇA.

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